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segunda-feira, 17 de maio de 2010

DISCIPLINA

Segundo os dicionários da língua portuguesa, “disciplina” é, além de significar matéria, aula, cadeira ou cátedra, no sentido acadêmico, é, repito, uma forma de incentivar a disposição para seguir determinadas regras de comportamento.
Há muito, segundo o conceito popular, a disciplina é uma regra de comportamento atribuída aos militares. Nada mais enganoso, embora reconheçamos que aqueles são os que mais a cultuam e a preconizam, como um dos pilares da instituição. Ésquilo, pensador e dramaturgo grego( 450ª.c.), já afirmava que a “disciplina é a mãe do êxito”. Hoje já é do entendimento geral que a disciplina faz parte da própria vida, com diz em Pv 4:3- “ agarra-te à disciplina e não a soltes, conserve-a, porque é a tua própria vida”.
Porém, a disciplina, sendo uma forma de comportamento, não está solta, sozinha, ela vem acompanhada, sempre da sua irmã gêmea, a obediência. Não podemos falar em qualquer das duas separadamente, estão atreladas uma à outra. Ambas constituem-se em virtudes a serem cultuadas pelo ser humano e, muito mais, pelo cristão. A este, soldado de Cristo, cumpre o mesmo dever do soldado secular, como forma de manter viva a sua instituição, a Igreja de Jesus. Luiz de Camões, em Os Lusíadas, assim se expressou à disciplina:“ A disciplina militar prestante, não se aprende Senhor na fantasia, sonhando, imaginando ou estudando; senão vendo, tratando e pelejando”. O poeta queria dizer que para se ter disciplina tem de se tomar uma atitude, uma decisão: ser disciplinado. Podemos nascer sem disciplina,mas não temos o direito de assim continuar. Da estrofe de Os Lusíadas podemos deduzir, e isso é conceito também atual, que a disciplina tem de ser treinada e, em algumas situações, exaustivamente, pelejando contra a natureza humana que é o ser indisciplinado. A grande decisão de ser disciplinado, o que não é fácil, exige pois obediência, humildade, sabedoria e consciência do seu grande benefício, “ a liberdade”. Quem é disciplinado e obediente é “livre”, por mais paradoxal que seja. James Montgomery, escritor inglês, dizia: “Onde reina a obediência ser obediente é ser livre”. No reino de Deus reina a obediência e, em conseqüência, se obedecermos e sermos disciplinados, seremos livres. Quem tem as virtudes da disciplina e obediência aceita, como sendo suas, as decisões e orientações de quem exerce a autoridade. Não só aceita, mas as realiza e com prontidão. À quem,então, obedecer e prestar disciplina? À nossa autoridade maior: Deus, nas Suas formas de Pai, Filho e Espírito Santo. Mas não os vemos, senão em espírito. Devemos pois, ser obedientes e ser disciplinados, àqueles a quem o Senhor atribuiu autoridade: nossos pastores, diáconos e lideres da nossa Igreja. Porque devemos disciplina e obediência à eles? Por uma simples e inteligente razão: o obediência e disciplina são o outro lado da autoridade! Ninguém, ninguém mesmo, está apto a comandar sem antes ter obedecido! Nossa disciplina e obediência não é a uma pessoa...é sim à autoridade de Deus “naquela pessoa”! Somente quando um homem tem um contato com a autoridade de Deus é que ele se submete à autoridade representativa estabelecida por Deus. Quando estivermos neste mesmo diapasão, aí então estarmos prontos para sermos discípulos de Jesus. Este, sem dúvida, deve ser o grande objetivo de todo o Cristão. Sejamos obedientes e disciplinados, e Jesus nos adotará como discípulos amados e livres.

Alberto Marzullo/membro da Igreja Batista Filadélfia.

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